domingo, 13 de dezembro de 2009

Irrito-me quando...

... encontro um erro que fiz num documento que vi, revi e tornei a rever.

Há aqui alguma conspiração do Universo porque por mais que eu veja e reveja passa-me sempre alguma coisa ao lado!

Ai que nervos!!!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

durante o "até para a semana"

"(...)

- Queres mandar algum recado para alguém? Para a A. ou para a J.?

- .... gosto muito de ti.

- ... eu também gosto muito de ti avô. "

sábado, 28 de novembro de 2009

Gosto assim...

Sei que sou feliz quando, apesar de tudo, não quero que o tempo passe depressa para chegar a outra época da minha vida.

Saboreio intensamente cada dia e só quero mais, mais e mais...

É tudo imperfeitamente perfeito.

E gosto assim.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Um disparate

Não ligo muito a fazer anos. É mais um dia igual aos outros. Não me sinto nem mais velha nem mais nova. Penso sempre em fazer festa e reunir os amigos mas quando se aproxima a data perco a vontade…

No entanto, este ano senti uma diferença. Uma questão que é um absoluto disparate. Ao virar os 25 e passar para os 26 senti que estava próxima dos trinta. Mais dos trinta do que dos vinte. E se os vinte sempre foram apetecíveis e desejáveis já os trinta são uma incógnita.

Mais uma vez a minha identidade se transforma e começo a deixar de ser a “menina” para ser a “senhora”, apesar de me sentir muito mais menina que senhora, o que é o oposto da forma como os outros me vêem.

Sei que é um disparate, sei que nada disto importa, mas senti-me assim e não consegui ignorar.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

o nome

E de repente, sem aviso, abres os olhos e eu vejo-os, finalmente, a brilhar em sinal de reconhecimento. Com uma voz rouca, esforçada, murmuras o meu nome, o nosso nome, aquele que é só teu e meu. E sei. Sei que algo de ti ainda está cá e é isso que me enche de esperança. Porque não sou capaz de desistir de ti, quero-te cá.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Se te pedirem...

"Se te pedirem, amor, se te pedirem
que contes a velha história
da nau que partiu
e se perdeu,
não contes, amor, não contes
que o mar és tu
e a nau sou eu. "

Fernando Namora

domingo, 8 de novembro de 2009

Perdi-me...

Naquele dia, à beira mar, quando parámos na falésia não ecoou mais nenhum som para além do mar a bater nas rochas e a voz do Fausto embalando-nos.

Naquele dia, quando os meus olhos pararam nos teus, não sei quantos minutos passaram, quantas horas voaram, só sei que o meu Mundo parou.

Naquele dia, durante aquele tempo apenas olhei para os teus olhos, senti-me entrar em ti e senti-te entrar em mim.

Naquele dia, perdi-me em ti.

Hoje sei que me perdi e que não quero ser encontrada.

sábado, 7 de novembro de 2009

Gap Generation

...é quando estou a voltar do mestrado numa sexta feira à noite, são 21.33, e caminho na passadeira rolante percorrendo o trajecto do metro até ao comboio. Na direcção oposta passa um grupo todo janota e bem cheiroso palrando alegremente sobre o que irão fazer nessa noite. Obviamente que a "coisa" mete alcóol q.b. e a visita a vários bares e discotecas. Oiço e não sinto qualquer tipo de impulso em os seguir, os meus planos, bem mais modestos, consistem em vestir os meus dois pijamas (que o frio já aperta) colocar a manta por cima de mim, ver o terceiro episódio da sexta série do Dr. House e depois arrastar-me para o vale dos lençóis. Será que estou a ficar velha? Ou apenas cansada?

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Aguardo-te

Tiras-me do sério. A sério que sim! Consegue fazer os comentários mais enervantes do Mundo. Inúmeras são as vezes em que respiro fundo para não explodir, iguais a tantas outras em que expludo e sai tudo cá para fora.

Falaste comigo sempre de igual para igual, ao longo do meu crescimento foste conversando sobre valores incutindo-me tanto do que sou hoje, sem eu sequer me aperceber de que o fazias. Desejavas que eu te acompanhasse sempre, ensinando-me tanto e semeando o desejo de querer saber mais, mais e mais. Em todas as épocas da minha vida tu estiveste presente, as minhas memórias estão repletas de ti, de nós.

Não gostaste muito que eu tivesse crescido, que deixasse de precisar de ti, que já não partilhasse contigo tudo o que ia dentro de mim. Não gostaste que eu tivesse tomado caminhos diferentes dos que desejavas. Porém, sinto que já os aceitaste.

És injusto, teimoso e chato. Ui tão chato que tu és! Sim, eu sei, ninguém é perfeito. Também já aprendi a aceitá-lo. Podias ter sido um melhor marido, podias tê-la tratado melhor durante esses cinquenta e poucos anos. Perdoo-te tudo excepto isso.

Apesar de tudo não consigo deixar de te amar. Olhar para ti e sentir que eu sou um bocadinho de ti, que eu sou o que sou por ti. Não conseguir jamais colocar por palavras este tão grande sentimento. Não é por agora ameaçares partir que eu descubro o quanto te amo, sempre o soube, mas agora, quando vivo num mundo no qual não estás à distância de um telefonema penso que não posso viver assim para sempre. Preciso que me continues a irritar, preciso que continues a tirar-me do sério…porque tu és assim e eu gosto de ti assim. O meu Mundo só o é com a tua presença. Não é possível, é absolutamente inconcebível que tu deixes mais um lugar vazio. Portanto, abre os olhos e conta-me a história do coitadinho… mais uma vez. Aguardo-te.

domingo, 18 de outubro de 2009

As várias RitaS

Eu sou a Rita.

Mas esta Rita que eu sou é muitas ao mesmo tempo, é quase como os livros da Anita, sou a Rita filha, a Rita mana, a Rita namorada, a Rita amiga, a Rita professora, a Rita aluna, tantas Ritas que vivem e coexistem dentro de mim.

Por vezes nem me apercebo da quantidade de identidades que vivem em mim até ao momento em que são atingidas. Assim aconteceu quano estive em Erasmus em que nunca me tinha sentido tão portuguesa, tão europeia, como naquele momento e naturalmente nunca mais o senti. Nunca senti que a minha condição de mulher fosse forte até ao momento em que me senti discriminada. Nunca me senti tão professora como quando pisaram a minha classe profissional.Deixarei de refilar e de defender com tanta tenacidade e garra os Professores quando nos derem tréguas. Até lá não me provoquem porqu sou uma leoa em posição de ataque.

E essa é outra Rita, a Rita leoa. Prazer.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Gosto de postais

Adoro receber postais, são os meus “recuerdos” predilectos. Gosto mais de postais do que dos imans com o sol, com os golfinhos, com as conchinhas ou com o monumento típico lá do sítio.

Sinto que apesar de longe, ou às vezes apenas a alguns metros de distância, se lembraram de mim, pensaram em mim e decidiram mimar-me…

O que é igualmente curioso é o que surge escrito nesses postais, porque o que é que se vai dizer em tão pouco espaço quando é sabido que as imagens valem mil palavras? Poucos são os que vão além da descrição daqueles dias como que a fazer inveja aos que ficaram… mas há outros que usam aquelas linhas para nos surpreender e são esses postais, são exactamente esses que valem a pena ser guardados naquela caixinha dentro do armário.

domingo, 4 de outubro de 2009

Eu não sei dizer...

Não consigo escrever sobre ti.

Queria escrever o quão importante és para mim, que és o meu lar, que sem ti sinto-me sozinha no meio desta multidão, sinto-me desalojada dentro da nossa casa.

Queria conseguir escrever decentemente o quanto te amo, o quanto me preenches, me completas, me fazes feliz, me fazes sorrir, como de repente eu deixei de ansiar pela vida porque sinto que A vida está agora a acontecer e eu sou feliz.

Queria dizer como agora sei e compreendo as minhas inseguranças, os meus receios e que por ti, apenas por ti, ponho um pé em frente ao outro e avanço. Queria ser capaz de descrever o que o teu toque, as tuas palavras, os teus beijos, as tuas carícias, provocam em mim, as explosões, a loucura, a paixão que um só gesto, um sorriso, um só olhar…

Ambicionava escrever suficientemente bem para conseguir explicar o que mudou a partir daqueles tantos momentos, o que eles me transformaram, o efeito que tiveram…

Gostava, desejava, ambicionava, ter o dom de transformar todos estes pensamentos, todos estes sentimentos e sensações num português bonito para que percebesses o quanto te amo. Mas é esse mesmo amor que me embriaga, que me entontece, que me retira a concentração e torna impossível essa tarefa de descrever e explicar o que vai dentro de mim. Porque é amor, este amor tão repentino, tão inesperado, tão improvável, que nos surpreendeu mas que valeu a pena, mas que vale a pena, porque sou assim… simplesmente feliz!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Message in a bottle

Estico-me para a direita e depois para a esquerda, afasto o gato e dou voltas... Sinto o teu cheiro e a ausência custa-me ainda mais... Deitada aqui sozinha imagino que me encosto a ti, pouso a cabeça no teu peito e como é hábito leio-te em voz alta... esperando que o som da minha voz atravesse o Atlântico e chegue até ti para te levar um bocadinho de casa...

"Referência

Quantas vezes te digo
quantas vezes...
que és para mim
o meu homem amado?

O que chega primeira
e só parte, por vezes
antes de eu perceber
que já tinhas voltado

Quantas vezes te digo
quantas vezes...
que és para mim
o meu homem amado?

Aquele que me beija
e me possui,
me toma e me deixa
ficando a meu lado

Quantas vezes te digo
quantas vezes...
que és para mim
o meu homem amado?

Que sempre me enlouquece
e só aí percebo
como estava perdida
sem te ter encontrado."

Maria Teresa Horta

domingo, 20 de setembro de 2009

E se....

"A esperança e a ilusão são provas do coração. Valem por si.
Feliz de quem tem a coragem e imaginação suficientes para se iludir.
Raios partam a cobardia vigente de quem tem tanto medo de se desiludir que se coíbe, logo à partida, de acreditar no que não esteja comprovado. Como no amor:

corre-se o risco de falhar, de tudo perder, de sofrer.
Mas que importa isso... se se corre o risco de tudo conseguir ganhar?"

"Esperar" - MEC

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

And here we go again...

Entrar de novo numa sala de aula...

A má experiência de Torres Novas deixou sequelas, questiono-me, a insegurança inunda-me e temo aquele momento. Tenho tudo preparado, tudo pensado, tudo reflectido, para que desta vez não haja falhas… Ao ver os segundos a passarem no relógio tremo e temo, toca e abro a porta. Os alunos entram e começo a aula. Nesse dia repito o ritual mais duas vezes e continuo pela semana fora.

As dúvidas dissipam-se, ali sou feliz, sou completa, estou realizada!

Tive um acidente de percurso, dei uma queda feia mas levantei-me.

Por enquanto, caminho outra vez segura de qual é a minha rota.

Com um sorriso nos lábios. :D

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Sinto-me...

Amanhã o meu amigo de infância, um dos meus melhores amigos, um daqueles que é mesmo jeitoso para secar lágrimas, aparar bebedeiras e partilhar sorrisos... ele vai efectivamente casar.

De repente sinto-me uma "crescida".

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A minha avaliação....

Este ano foi de uma enorme aprendizagem na minha profissão. Já tinha estagiado, já tinha trabalhado numa Escola Profissional (com um público muito… muito… digamos… peculiar) mas nunca pensei que ao estar no Ensino Básico é que me fosse confrontar com as situações e dificuldades que se atravessaram no meu caminho.

Houve vários factores condicionadores do sucesso, o chegar a meio do primeiro período, o facto da Professora anterior a mim se ir reformar e estar completamente nas tintas para este ano lectivo, o estar longe de casa, o entrar numa escola nova. Pensei que nenhum desses factores fosse ser importante mas são.

Ao chegar quando o ano já se iniciou, mesmo que ainda no Primeiro Período, como foi o meu caso, faz com que os alunos me tenham visto sempre como Professora substituta, que um dia se iria embora. Logo à partida a postura deles era de não reconhecimento de autoridade, de laxismo e de falta de motivação para trabalhar comigo visto que eu brevemente partiria.

A minha antecessora, pelo que me foi transmitido, muitos meses depois (como convém claro!) por já saber que se iria reformar e por estar cansada e farta de todas as transformações que estão a ser impostas a uma velocidade digna de uma auto-estrada espacial, disse que “não estou para me chatear”. Esta frase significa basicamente que foi dada rédea solta aos alunos. Quando fui dar as primeiras aulas, carregada de boas intenções fui surpreendida com um comportamento absolutamente descontrolado de vários alunos em todas as turmas. Saber-se que aquela Professora se ia embora também foi sinónimo de empurrarem algumas turmas da mais fina flor para o seu horário visto que não seria ela a trabalhar com eles até ao final do ano.

Jamais em tempo algum eu pensei que estar deslocada de casa iria afectar o meu trabalho. Influenciou e afectou-o de uma forma que eu não desejei. Ter as minhas coisas divididas por 100km, as imensas tarefas que acabei por fazer a despachar pela pressa para ir para casa, o tempo perdido em deslocações, o dinheiro contado aos tostões (neste caso aos cêntimos) para pagar renda e afins, a solidão inicial… Nunca tinha percebido as queixas do pessoal deslocado, ou melhor, no plano teórico compreendia e achava que eles tinham razão, mas agora realmente SEI o que é isso.

Entrar numa escola nova é igualmente difícil não por ter dificuldade em contactar com novas pessoas mas porque cada estabelecimento tem as suas rotinas, os seus procedimentos, as suas regras, que a maioria dos professores tem já tão inculcadas no seu modus operandis que nem lhes passa pela cabeça que outras pessoas não o saibam. À medida que as situações ocorrem é que vamos aprendendo, se acontece isto deves fazer aquilo, se precisas disto tens que preencher este e por aí fora.

É verdade que estes factores condicionaram o meu trabalho mas também fui em diversas ocasiões completamente incompetente. O que mais me atormenta é que os erros que cometi já eram todos do meu conhecimento teórico, já sabia que não os podia fazer, mas mesmo assim fi-los. Paguei-os bem caros e certamente terei extremo cuidado em não os repetir. É como saber que o fogo queima mas termos que lá pôr a mão para comprovar. A falta de coerência nas atitudes com os alunos foi um erro gravíssimo. A confiança e a segurança excessiva que eu sentia pelo sucesso dos dois anos anteriores fizeram com que me tornasse desleixada e esquecesse os princípios básicos que sempre me guiaram.

Por isso e de uma forma honesta só poderia avaliar o meu desempenho deste ano como Insuficiente. Porém tive Muito Bom na minha avaliação de desempenho docente. O que apenas significa que fui uma boa burocrática, jamais que fui uma boa Professora.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Eu estraguei-me, tu estragaste-me, eles estragaram-me...

Eu estou estragada.

Não sou excepção. Todas as pessoas que já amaram e sofreram o estão. As relações/as pessoas (as que já foram, as que são e as que continuam a ser) vão-nos deixando marcas, feridas, que nos acompanham.

Não é justo! As pessoas são diferentes e as relações também. As pessoas erram, podem aprender e inclusive mudar (se efectivamente o quiserem).

Porém, por mais lógico e racional que isto seja eu não consigo fazer tábua rasa do meu passado. Os meus medos, as minhas inseguranças, vivem em mim. Tudo isso prejudica o meu presente, a minha entrega e forma de estar.

É preciso dar um passo de fé. Mas desta vez preciso de algo que me faça acreditar. Não basta o sentimento. Esse sempre cá esteve e não foi suficiente. O meu coração está cheio, preciso de algo que satisfaça a razão.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

De volta...

Finalmente respiro fundo… já consigo rir e brincar com os passeios que foste dando na passada semana. Hoje, as três no teu quarto na enfermaria rimo-nos em simultâneo, como costuma ser, como gostamos que seja e nesse momento soube que o pesadelo acabou. Agora estamos aqui para te ajudar a levantar, a recuperar essa aura de energia e de vida que sempre te acompanha. Nas próximas semanas vais dar-nos cabo da cabeça, vais-nos chatear, vais-te aproveitar até ao último segundo e eu tenho a certeza que vou ralhar contigo por o fazeres. Como resposta irás abrir muito os olhos e fazer cara de mimo. Em suma, tudo voltará ao normal.

Estás de volta. E isso é tudo o que importa.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Estás aí?

A angústia, o desespero, a impotência, de a ver ali estendida tão longe, tão longe de mim, retiram-me a força, o ar, a clareza e focam o meu Mundo. Todas as preocupações, todos os problemas, estão algures pendentes. O centro de Mim está ali naquela sala de cuidados intensivos…

Escuta-me, sussurro sem saber se me ouves, acaricio-te sem saber se me sentes, nada posso fazer a não ser murmurar “Luta, luta, porque não há Mundo sem ti, estamos à tua espera e não pode ser de outra maneira, volta… tem que ser, tem que ser! Minha Luz, minha Luz…”

Na sua inconsciência, abre os olhos e deixa cair uma lágrima. Estás aí Mãe?

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Encruzilhada...

A razão sempre me acompanhou, sempre a segui. Garante-me protecção, promete-me um caminho calmo, seguro e planeado. Nunca tive dúvidas em a seguir, em agir de acordo com o que ela me ditava. E eis, eis que o coração se mete no meio desse caminho e me sussurra “segue-me”. Olho para o trilho que ele toma e o seu traçado é ténue, mas vislumbro uma caminhada até onde a razão não me consegue levar.

Estou numa encruzilhada e ambos os lados me chamam...

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Eu ainda acredito...

"You know how when you were a little kid and you believed in fairy tales, that fantasy of what your life would be, white dress, prince charming who would carry you away to a castle on a hill. You would lie in bed at night and close your eyes and you had complete and utter faith. Santa Claus, the Tooth Fairy, Prince Charming, they were so close you could taste them, but eventually you grow up, one day you open your eyes and the fairy tale disappears. Most people turn to the things and people they can trust. But the thing is its hard to let go of that fairy tale entirely cause almost everyone has that smallest bit of hope, of faith, that one day they will open their eyes and it will come true."

Grey's Anatomy

sexta-feira, 17 de abril de 2009

E há dias assim...

E há aqueles dias em que apesar da chuva e do frio, apesar da distância dos que amo, apesar de tudo e todos, sou feliz. E não consigo evitar andar de sorriso nos lábios.

Caminhar até à escola ao som de Nina Simone, Nat King Cole, Ella Fitzgerald.

A aula decorrer com boa disposição, os alunos cooperarem, sentir que estão a ter prazer em estar ali, dar por mim e ser hora de escrever o sumário e ainda ter tempo de todos juntos cantarmos os parabéns.

Trabalhar na sala de professores ao som de Deolinda enquanto vou conversando com os colegas. Fazemos piadas, trocamos opiniões, perguntam por mim, eu pergunto por eles e sinto-me em casa.

Um jantar bem-humorado, uma passagem pelo teatro e o finalizar com uma caça ao tesouro pelas ruas de Torres Novas.

Hoje, o sol para mim brilhou intensamente, não por causa de outra pessoa, não por causa de um acontecimento especial, apenas porque hoje fui feliz.
Um dia perfeito. Simples mas perfeito. Venham mais que eu cá os espero.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

"He's just not that into you"

Um dos passatempos predilectos das mulheres é descodificar o comportamento masculino.

Tudo é analisado, as palavras, o tom de voz, os gestos, os olhares, as mensagens, os e-mails... enfim, tentamos perceber o que tudo aquilo significa.

Quando as coisas não correm exactamente como desejávamos há logo uma justificação pronta:

- Se não telefona... Perdeu o telemóvel, roubaram-lhe o telemóvel, é tímido, está a arranjar coragem, está doente, morreu. A regra é que o sujeito que não nos telefona não está assim tão interessado em nós.

- Se não nos beija... É tímido, tem herpes, nunca beijou ninguém, é gay e ainda não sabe, está doente e vai morrer portanto não se quer envolver. A regra é que este indivíduo não está realmente interessado em nós.

- Se queremos marcar um encontro e ele é evasivo na resposta alegando compromissos profissionais e familiares... Tem um emprego MUITO importante, ele é muito importante, ele valoriza muito a família, ele tem uma vida muito stressante, ele é um coitadinho. A regra é que este tipo não está realmente interessado.

Regras há muitas e nós sabemo-las todas. Quando alguém nos fala do seu caso rapidamente identificamos a regra correspondente.

O nosso problema não é desconhecimento, o problema é querermos sempre acreditar que seremos a excepção que confirma a regra.

sábado, 11 de abril de 2009

Quem sou eu?

Desligo a água, pego na toalha e enrolo-a à volta do meu corpo. Passo a toalha pelo espelho para poder ver o meu reflexo.

Como as minhas feições mudaram... como o meu corpo se transformou... Não reparei, não sei quando foi, mas eu mudei ou cresci ou amadureci. Não sei o que foi. Mas estou diferente.

Olho para o meu rosto e não o reconheço. Não me identifico, pareço outra pessoa.

Ainda mais assustador é sentir que não me conheço. Sei que mudei, cresci... Estes últimos dois anos foram intensos, repletos de experiências novas, de vivências... Em que é que me tornaram, qual é o resultado?

Quem sou eu?

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Ah! Então está tudo explicado...

"This phenomenon, known as the “Quarterlife Crisis,” is as ubiquitous as it is intangible. Unrelenting indecision, isolation, confusion and anxiety about working, relationships and direction is reported by people in their mid-twenties to early thirties who are usually urban, middle class and well-educated; those who should be able to capitalize on their youth, unparalleled freedom and free-for-all individuation. They can’t make any decisions, bjavascript:void(0)ecause they don’t know what they want, and they don’t know what they want because they don’t know who they are, and they don’t know who they are because they’re allowed to be anyone they want."

Retirado daqui por aqui

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Senhor Deus,

Sei que a nossa relação não é das melhores. Entre as vezes em que duvido da sua existência e outras em que o chamo das profundezas do meu desespero vamos tendo altos e baixos.

Também sei que deve estar completamente embrulhado nessas confusões mundo a fora, são as criancinhas a morrer, as mulheres a serem violadas, os homens a serem assassinados, são os israelitas, os palestinianos, a eterna África, o Obama que nunca mais chega para salvar este estaminé e muito mais. Eu sei, eu sei, sei que deve ter mais fazer do que ouvir esta rapariga que comparando com o resto do Mundo até tem uma vida jeitosa e que mesmo assim quer mais.

Aí está, quero mais. Por culpa de quem? Sua, pois claro! O ser humano nunca está satisfeito, anseia e deseja sempre mais. Quem é que se lembrou de nos fazer assim? Você pois então!

Mas estes últimos tempos foram mesmo para esquecer, não foram Senhor Deus? Eu sei, eu sei que fui muito feliz num intervalo aí pelo meio. Mas porque é que me fez isso? Se me tivesse deixado afundar-me logo ali no início da derrocada tinha ficado o assunto logo arrumado. Mas não…quis mostrar-me como era possível voltar a confiar, a acreditar, como era possível voltar a gostar de alguém. Sentir-me assim… feliz e completa. Para depois destruir tudo? Para depois descobrir que tudo não passou de um engano, de palavras vãs? Foi para eu me sentir muito estúpida? Ou para me vacinar contra as conversas de galãs? Para que é que foi isto?

Oh Senhor Deus, que raio de crueldade a sua… Mas também o que seria de esperar de um Deus que deixa as criancinhas a morrer de fome?

Diga-me lá o que se faz com as recordações, com as interrogações e com as incredulidades? Já que tem tanta experiência, já que passaram por si tanto Romeu e Julieta, tanta Inês de Castro e muitos mais…Diga-me o que se faz a todos estes sentimentos que me inundam? Porque o Senhor Deus programa aí no seu mega computador o que fazer das nossas vidas mas depois não é o Senhor que tem que passar por estas coisas. Aposto que estava aí na sua nuvem (sim, porque sempre que o imagino vejo-o numa grande nuvem em forma de cadeira) e pensou “hummmm esta rapariga está mesmo a precisar de levar um pontapé no traseiro para crescer um bocadinho”. Sim, eu até sou astuta e já percebi que me está a obrigar a passar por tudo isto para eu crescer, para eu perceber melhor os outros para ser mais tolerante e sábia. Se calhar é merecido, pus-me mesmo a jeito não foi Senhor Deus?

Agora o que eu queria mesmo saber é se vou voltar a encontrar alguém para mim. Não é um alguém qualquer. É O alguém para mim. Está difícil Senhor Deus? É muita gente a perguntar o mesmo?

Não sei se já reparou, mas eu olho à minha volta e só vejo travessias no deserto. É uma grande lição que o Senhor Deus está a dar a muita gente ou é pura crueldade?

Pressinto que a minha está prestes a iniciar-se e não vai ser bonita. Por via das dúvidas peço-lhe antecipadamente desculpa por todas as vezes em que o amaldiçoar, o desacreditar, em que duvidar de si.

Ah, e olhe que eu já aprendi, já cresci, já sou mais tolerante e tudo e tudo e tudo. Pode parar com o sofrimento. É que cansa. Viver assim cansa muito.

Agradecendo a sua atenção, com os melhores cumprimentos, a eternamente insatisfeita procurando sempre mais e melhor,

R.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Enquanto...

"Enquanto não superarmos
a ânsia do amor sem limites,
não podemos crescer
emocionalmente.

Enquanto não atravessarmos
a dor de nossa própria solidão,
continuaremos a nos buscar em outras metades.
Para viver a dois, antes,
é necessário ser um. "


Fernando Pessoa

Lógica

Se a minha vida é um jardim,

se pensar na quantidade de m**** que já fiz na minha vida,

se pensar na quantidade de m**** que já fizeram na minha vida,

concluo que definitivamente tenho que utilizar essa m**** para fertilizar o meu jardim.

E um dia vão nascer flores deslumbrantes provenientes de toda a m**** que agora vejo à minha volta.

Só pode!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Fugir...

A minha casa está repleta de recordações.

Cada parede, cada divisão, cada metro quadrado, assistiu e viu-se envolvido em cenas de amores, desamores, discussões, pazes, dádivas, desprezo, dúvidas, paixão, sexo, início e fim.

Ao percorrer a casa recordo-me desses momentos. É inevitável. E por isso, depois de cada separação, de cada final, a abandonei. Saí com o intuito de não me lembrar, de me esquecer do que lá tinha vivido.

Porém, apercebi-me que todas essas memórias vivem em mim. Posso fugir mas não me posso esconder.

São essas vivências que me constroem, que fazem de mim quem eu hoje sou.

Não adianta fugir, até porque não posso mudar de casa sempre que as minhas relações falham. A fuga não é a solução, esteja onde estiver as minhas memórias continuam em mim.Tenho que aceitar, processar tudo o que aconteceu, retirar as aprendizagens e caminhar em frente com a esperança de que da próxima vez será melhor... ou não.

domingo, 5 de abril de 2009

Sentir-me em casa...

Estou a gostar de viver em Torres Novas.

Tenho uma qualidade de vida que apenas tive quando vivi em Groningen, a qualidade do quotidiano das cidades médias.

Demoro 10 minutos a chegar ao meu local de trabalho, quando em Lisboa esse é apenas o tempo para chegar à estação de comboios.

Não há filas de trânsito nem ruído, apenas o som do tempo a passar. O ambiente que se respira é de descontracção, de calma, saboreia-se o dia, o momento.

Conseguiria facilmente habituar-me a viver em Torres Novas. Não há nada que me falte lá... excepto vocês.

As minhas pessoas, os meus pais, a minha irmã, os meus amigos. Eles faltam-me... A sua presença, proximidade e companhia são o meu lar.

Não importa onde esteja, se estiver com eles estarei em casa.

sábado, 4 de abril de 2009

Numa qualquer escola em Portugal...

(...)

Encarregada de Educação:Oh Stora mas ele sempre foi assim...fraco de cabeça...

Professora: Mas a razão pela qual a convoquei está relacionada com a questão das faltas. Já ultrapassou o limite em 5 disciplinas e já faltou a 3 provas de recuperação! É já a segunda vez que que está a repetir o 8ºano... se continuar assim vai ficar outra vez retido...

Encarregada de Educação: Oh Stora mas ele não faz por mal... É que ele acha que a escola é uma seca... Mas eu queria, eu gostava muito que ele fizesse qualquer coisa na vida... nem que fosse Professor!

Professora: ...

sexta-feira, 3 de abril de 2009

"Amem-me quando eu menos merecer, porque será nessa altura que mais necessitarei."

É uma das minhas frases favoritas porque encerra em si o real significado do amor, seja qual a forma que assumir.

Ter a capacidade de amar o outro apesar dele próprio e por causa dele não está ao alcance de todos. Ser amada dessa forma também não.

Implica amar o outro apesar da má disposição matinal, das inseguranças, das paranóias, do vício em chocolate e outras tantas características que fazem cada um de nós únicos, especialmente únicos. Mas sobretudo amar o outro apesar dos erros e dos disparates, ver para além disso, acompanhar a sua caminhada vendo que aquela é apenas uma etapa num longo caminho.

Os meus amigos, os Amigos, são-no exactamente por isso. Apesar de tudo eles continuaram a apoiar-me e a dar-me força nos momentos que mais precisei. Tive alturas em que duvidei da sua lealdade, da sua compreensão e nesses precisos momentos surpreenderam-me. Por me compreenderem, por me aceitarem mas sobretudo por não me julgarem.

Sinto que gostam mesmo de mim, por mim e apesar de mim.

E isso... isso é um privilégio!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Operação Stop

A vida fez-me uma rasteira e interrompeu o meu percurso. É portanto, finalmente, tempo de parar. Encosto-me a um canto e cuido das minhas feridas. Não é ainda o momento para me levantar mas sim de ganhar forças. Reúno os amigos de sempre, leio e releio os poemas que me inspiram. Reflicto, penso e tento encontrar todos os pedacinhos de mim que estão espalhados por aí. Brevemente vai chegar a altura em que me vou levantar e prosseguir o meu caminho. Mas por agora, saro as minhas feridas.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

It's got to be perfect...

"I don't want to have half-hearted love affairs
I need someone who really cares
Life is too short to play silly games
I've promised myself I won't do that again

It's got to be perfect
It's got to be worth it, yeah
Too many people take second best
But I won't take anything less
It's got to be, yeah, perfect

Young hearts are foolish, they make such mistakes
They're much too eager to give their love away
Well, I have been foolish too many times
Now I'm determined I'm gonna get it right."

Fairground Attraction "Perfect"

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Sem intervalos...

Os dias sucedem-se a um ritmo alucinante. Testes, trabalhos, fichas, grelhas, reuniões, ginásio, rendas, mudanças, doenças, encontros, reencontros, preocupações, angústias, dúvidas, hesitações…


Estou perdida no meio deste caos, tentando orientar-me, organizar-me, estabelecer prioridades para ver se encontro alguma paz, ou pelo menos um caminho a seguir.


Sinto necessidade de parar um pouco, tirar uma licença sabática desta vida, que é minha, que eu escolhi, da qual sou responsável. Mesmo assim precisava de uma pausa, para me reencontrar, reconstruir, reorganizar-me e ganhar forças para tudo aquilo que quero fazer, para todos aqueles a quem não quero falhar e para tudo aquilo que é esperado de mim.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Keep on moving...

Lido muito mal com mudanças. A rotina aconchega-me. Sou muito comodista e acomodada. Não gosto de mudar de planos, de casa ou de vida.

Demoro muito tempo, demasiado, a tomar uma decisão desse género. Mesmo quando é claro como água que é o que devo fazer.

Mudar de casa outra vez não era algo que me aliciava, mas perante o óbvio pus mãos à obra, neste caso ao telemóvel, e num dia a decisão estava tomada com o novo poiso escolhido.

Demoro... mas quando me decido é para ontem!

Porquê esperar quando sabemos aquilo que queremos?

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Hora do café...

Um dia vou ter uma filha linda
Um dia vou dançar à chuva
Um dia vou a Cabo Verde
Um dia vou dar sangue
Um dia vou furar as orelhas
Um dia vou fazer dobragens
Um dia vou saber cozinhar
Um dia vou a Londres
Um dia vou aprender a cantar
Um dia vou chegar a casa e não me vou assustar com o estado da mesma
Um dia vou responder aos “senhores” das obras
Um dia vou ficar a olhar para as estrelas
Um dia vou pintar o cabelo
Um dia vou mudar a vida de alguém
Um dia vou escrever um livro
Um dia vou participar num filme
Um dia vou fazer um piquenique
Um dia vou ser uma boa Professora
Um dia vou cozinhar um peixe depois de o pescar
Um dia vou encher a minha casa de arte
Um dia vou reunir as minhas músicas favoritas num CD
Um dia vou organizar as minhas fotografias
Um dia vou aprender a dançar
Um dia vou saber de cor os “meus” poemas
Um dia vou comer todos os chocolates que houver na loja
Um dia vou voltar para casa
Um dia vou ser turista em Lisboa
Um dia vou voltar a jogar à bola
Um dia vou partir
Um dia vou dizer à minha mãe que a amo
Um dia vou aprender a escrever
Um dia vou dizer ao meu pai que o amo
Um dia vou acreditar
Um dia vou dizer que sim
Um dia…

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Viver em Riachos

É ter um rádio que ora dá Antena 1 ora dá a Voz do Entroncamento.

Hoje foi dia da Voz do Entroncamento.

Neste momento já estou sobejamente informada sobre a casa do Benfica do Entroncamento. Já ouvi um grupo de pessoas a ler anedotas. E isto já vai em hora e meia de fado. Ah mas do fado antigo que Marizas e Camanés ainda cá não chegaram!

“Lá vai Lisboa…”

Ai vai, vai…

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

A tua opinião

Pergunto-me o que pensarias da minha vida.

Das opções que fiz, das decisões que tomei. Apesar de tudo não eras previsível. Fazem-me crer que pela tua religião, pelo teu contexto, me condenarias.

Não tenho essa certeza.

Acredito, quero acreditar, que gostarias sobretudo que eu fosse feliz. E empinasse o nariz. Sim, ainda mais. E fosse respondona. E tivesse o poder da minha vida nas minhas mãos. Fosse tudo o que não te deixaram ser.

Mas queria ouvir isso de ti, com a tua voz de mel. Só me apetece bater nestes relógios, nestes calendários, andar para trás e falar contigo sobre tudo o que não falei, ouvir-te sobre tudo o que não te ouvi. Gostava de saber prever-te. Porque a tua opinião continua a ser importante. Não tomo uma decisão sem pensar em qual seria. Gostava de não hesitar no que me dirias. Mas é incerto. Só consigo ouvir a primeira palavra “Amor…”.

O resto… o resto, escolho pensar que tu estás aqui ao meu lado e que me guias sem eu te ver, sem eu te ouvir, mas sentindo-te.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Dois Torrejanos no centro da cidade

Guiando pelo centro da cidade, cruzo-me por ruas calcetadas por onde a população caminha despreocupadamente. Reduzo a velocidade e a passo de caracol vou chegando ao meu destino.
Surge uma curva apertada à qual respondo reduzindo ainda mais a velocidade contornando-a vagarosamente. Do outro lado estavam dois rapazes que observavam com olhares gulosos. Vi os seus olhos irem para cima e para baixo, para o lado e para o outro, transbordando de desejo e admiração. Pensei “Esta tipa deve ser mesmo boa!”, quando acabei de fazer a curva virei a cabeça curiosa para ver a boazona que certamente pousava em alguma esplanada ou banco do jardim.
Era um carro.
Um simples Opel Corsa estacionado e sem ninguém lá dentro.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Sei... (parte II)

... que está frio quando tiro de manhã a comida do congelador para que amanhã à noite possa ter jantar.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Hoje

Tento olhar para o outro lado, assobiar, fingir que esta data é apenas mais um dia no calendário. Digo para mim mesma " é apenas mais um dia, como outro qualquer".

Quanto mais tento ignorar mais o 4 de Janeiro salta à minha frente. Como a dizer “podes fugir mas não te podes esconder”. E eu escondo-me, ocupo-me, converso, falo, falo muito que é para me abstrair, para ir para longe. Mas estou tão perto.

http://www.fotolog.com/__twilight__/20966644

http://www.fotolog.com/__twilight__/22211755

Actual.

Tão actual.

Merda de dia.