No próximo fim-de-semana estreamos. Apareçam, lá estarei… muito amedrontada, muito cansada, mas com uma vontade enorme de levantar voo outra vez. Venham voar comigo!! :D
domingo, 24 de janeiro de 2010
Estreia
A sensação de estar em cima do palco…. Adoro, faz-me sentir leve, livre… por alguns momentos tudo desaparece, dispo a minha pele e transfiguro-me.
No próximo fim-de-semana estreamos. Apareçam, lá estarei… muito amedrontada, muito cansada, mas com uma vontade enorme de levantar voo outra vez. Venham voar comigo!! :D
No próximo fim-de-semana estreamos. Apareçam, lá estarei… muito amedrontada, muito cansada, mas com uma vontade enorme de levantar voo outra vez. Venham voar comigo!! :D
sábado, 23 de janeiro de 2010
Frágil
Não sei se é pelos documentos perdidos na lista de espera para serem refeitos, se é pela estreia da peça no próximo fim de semana (ai tanto por fazer, tanto por decorar e ai que somos tão poucos com tão pouco tempo!), se é por continuar a ver vultos nas esquinas da rua, se é por ter dificuldade a adormecer… apetecia-me esconder-me algures e ficar muito quietinha até isto passar, porque eu não sou assim, sinto-me frágil e eu não quero sentir-me assim.
"Põe-me o braço no ombro
Eu preciso de alguém
Dou-me com toda a gente
E não me dou a ninguém
Frágil
Sinto-me frágil
Faz-me um sinal qualquer
Se me vires falar de mais
Eu às vezes embarco
Em conversas banais
Frágil
Eu sinto-me frágil
Frágil
Esta noite estou tão frágil
Frágil
Já nem consigo ser ágil
Está a saber-me mal
Este whisky de malte
Adorava estar in
Mas estou-me a sentir out
Frágil
Eu sinto-me frágil
Acompanha-me a casa
Já não aguento mais
Deposita na cama
Os meus restos mortais
Frágil
Eu sinto-me frágil"
Jorge Palma
"Põe-me o braço no ombro
Eu preciso de alguém
Dou-me com toda a gente
E não me dou a ninguém
Frágil
Sinto-me frágil
Faz-me um sinal qualquer
Se me vires falar de mais
Eu às vezes embarco
Em conversas banais
Frágil
Eu sinto-me frágil
Frágil
Esta noite estou tão frágil
Frágil
Já nem consigo ser ágil
Está a saber-me mal
Este whisky de malte
Adorava estar in
Mas estou-me a sentir out
Frágil
Eu sinto-me frágil
Acompanha-me a casa
Já não aguento mais
Deposita na cama
Os meus restos mortais
Frágil
Eu sinto-me frágil"
Jorge Palma
domingo, 17 de janeiro de 2010
There it goes....my precious...
Fui assaltada. Num ápice perdi a sensação de falsa segurança que sempre tive. Cometi um erro, entrei no carro e não o tranquei. Ele entrou pelo carro adentro pegou na minha pasta e zarpou.
O senhor polícia diz que ele deve ter pensado que a pasta tinha o meu portátil. Mas não tinha, lá apenas existia o livro de geografia de sétimo ano, trabalhos dos alunos e o meu objecto mais precioso. O meu disco externo. Tinha lá tudo.
E backup perguntam vocês? Sim, de algumas coisas sim. Mas não de tudo. Agora não há muito a fazer para além de seguir caminho, tentar reunir o que se perdeu, tentar viver sem que o que se perdeu.
Mas o mais complicado é mesmo voltar a sair à rua e conseguir fechar os olhos. Na primeira noite não consegui dormir. Na segunda noite já consegui, mas tive pesadelos. Já voltei a sentar-me no carro. Mas não é a mesma coisa. O medo, a insegurança, o pânico percorrem-me sempre que vejo alguém a aproximar-se. Logo eu que nunca fui de medos ou histerias.
Sim, eu sei que tive muita sorte. Eu sei que facilmente me poderia ter encostado uma arma e ter-me feito aquilo que bem quisesse. Tive sorte dentro do azar, este pensamento tão tipicamente português. Eu sei que sim. Mas na verdade não consigo deixar de lamentar o meu descuido, o meu erro e pensar que dava tanto para ter aquele disco de volta. Trocava a mala, que ficou esquecida ao lado, pela pasta. Sem hesitar.
Agora vivo com medo e eu não gosto de viver assim. Mesmo nada.
O senhor polícia diz que ele deve ter pensado que a pasta tinha o meu portátil. Mas não tinha, lá apenas existia o livro de geografia de sétimo ano, trabalhos dos alunos e o meu objecto mais precioso. O meu disco externo. Tinha lá tudo.
E backup perguntam vocês? Sim, de algumas coisas sim. Mas não de tudo. Agora não há muito a fazer para além de seguir caminho, tentar reunir o que se perdeu, tentar viver sem que o que se perdeu.
Mas o mais complicado é mesmo voltar a sair à rua e conseguir fechar os olhos. Na primeira noite não consegui dormir. Na segunda noite já consegui, mas tive pesadelos. Já voltei a sentar-me no carro. Mas não é a mesma coisa. O medo, a insegurança, o pânico percorrem-me sempre que vejo alguém a aproximar-se. Logo eu que nunca fui de medos ou histerias.
Sim, eu sei que tive muita sorte. Eu sei que facilmente me poderia ter encostado uma arma e ter-me feito aquilo que bem quisesse. Tive sorte dentro do azar, este pensamento tão tipicamente português. Eu sei que sim. Mas na verdade não consigo deixar de lamentar o meu descuido, o meu erro e pensar que dava tanto para ter aquele disco de volta. Trocava a mala, que ficou esquecida ao lado, pela pasta. Sem hesitar.
Agora vivo com medo e eu não gosto de viver assim. Mesmo nada.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Status: Busy ,very busy
Sim, neste momento estou demasiadamente ocupada. É o mestrado, com os exames e trabalhos intermináveis, são os ensaios porque a estreia é já daqui a duas semanas (PÂNICO!!!), é o trabalho que não se compadece com atrasos e sei que neste momento há pessoas que estão a ficar para trás. Os meus amigos e a minha família, como sempre os sacrificados de todas estas “coisas” em que me meto.
Neste momento, a gosto, apenas prescindiria do mestrado porque, por diversas razões, não me está a dar o prazer que eu julguei que teria ao realizá-lo (tema para outro post certamente). Penso que sem o mestrado teria muito mais tempo, mas ele tem que ser feito agora portanto essa escolha na realidade não existe.
Se eu podia viver sem tudo isto? Podia, mas não era a mesma coisa e acima de tudo não seria eu.
Neste momento, a gosto, apenas prescindiria do mestrado porque, por diversas razões, não me está a dar o prazer que eu julguei que teria ao realizá-lo (tema para outro post certamente). Penso que sem o mestrado teria muito mais tempo, mas ele tem que ser feito agora portanto essa escolha na realidade não existe.
Se eu podia viver sem tudo isto? Podia, mas não era a mesma coisa e acima de tudo não seria eu.
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