quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Uma tarde má...

Nós queremos ensinar, queremos que eles aprendam, queremos que eles cresçam enquanto pessoas.

Estamos dispostos a trabalhar horas e horas que não são remuneradas, a comprar/elaborar os recursos mais adequados, mais modernos, mais inovadores, mais motivadores da aprendizagem.

Estamos preparados para explicar uma, duas, três, quatro… mil vezes se for preciso.

Nós estamos dispostos a trabalhar e a esforçamo-nos por eles e para eles! Eles é que não…

E isso, ISSO é que lixa o esquema todo…

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Uma questão de convicção...

“Vais assinar? Vais pôr o teu nome? Mas és contratada!”

“Pensa bem no que vais fazer porque isso pode-se repercutir no teu concurso do próximo ano e na tua carreira”

“Tens a certeza que queres que o teu nome conste dessa lista? És contratada…”

Sim Senhora Ministra eu assinei! Sim Senhora Ministra eu não quero ESTE modelo de avaliação em que os resultados dos alunos são manipulados, em que os professores são os únicos responsáveis pelas falhas da sociedade, em que a própria legislação vai contra o código civil, em que os meus direitos institucionais como cidadã deste país são violados!

Sim, sou contratada! Ora bolas, sou contratada mas tenho convicções!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Por agora...

Pensei que me fosse sentir sozinha.

Pensei que a solidão fosse invadir os meus dias e sobretudo os meus serões.

Os telefonemas sucedem-se bem como os convites, de parte a parte. Querem saber de mim e eu quero saber deles.

Por agora sinto-me bem. Sinto-me acompanhada, acarinhada e cuidada.

Sinto-me orgulhosa (perdoem a falta de modéstia!) pelo rasto de amizade e carinho que fui deixando ao longo do caminho de Lisboa até ao T1 em Riachos.

Obrigada a todos os que ligam para saber de mim e a todos aqueles que me ouvem quando preciso de falar e de partilhar tudo o que vai aqui dentro.

Gosto de vocês! :D

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Consciencialização

Isto de partir à aventura é muito giro!

Isto de ser eu a mandar em mim é muito engraçado!

Sou livre e tão livre sou que me apeteceu mudar de emprego e mudei. Se para fazer isso tive que mudar de casa e de cidade foi um pormenor.

Disse pormenor?

Queria dizer pormaior!

Isto é tudo muito giro até ao momento em que fecho a porta atrás de mim, entro no meu T1 alugado repleto de bibelôs e “naprons” e penso… ai a minha casa…

Não estou arrependida mas tenho saudades de casa! Lá no fundo, no fundo, gosto de ser livre com as minhas raízes bem presas ao meu chão.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Mudar de vida

Em dois minutos mudei de emprego. Em dois minutos mudei de cidade.

O tempo é relativo quando a decisão é uma certeza.

Uma certeza tão sentida, tão real, que tornou essa mudança tão necessária.

Ao desligar o telefone suspirei de alívio e sorri.

Mudei de vida!