domingo, 4 de outubro de 2009

Eu não sei dizer...

Não consigo escrever sobre ti.

Queria escrever o quão importante és para mim, que és o meu lar, que sem ti sinto-me sozinha no meio desta multidão, sinto-me desalojada dentro da nossa casa.

Queria conseguir escrever decentemente o quanto te amo, o quanto me preenches, me completas, me fazes feliz, me fazes sorrir, como de repente eu deixei de ansiar pela vida porque sinto que A vida está agora a acontecer e eu sou feliz.

Queria dizer como agora sei e compreendo as minhas inseguranças, os meus receios e que por ti, apenas por ti, ponho um pé em frente ao outro e avanço. Queria ser capaz de descrever o que o teu toque, as tuas palavras, os teus beijos, as tuas carícias, provocam em mim, as explosões, a loucura, a paixão que um só gesto, um sorriso, um só olhar…

Ambicionava escrever suficientemente bem para conseguir explicar o que mudou a partir daqueles tantos momentos, o que eles me transformaram, o efeito que tiveram…

Gostava, desejava, ambicionava, ter o dom de transformar todos estes pensamentos, todos estes sentimentos e sensações num português bonito para que percebesses o quanto te amo. Mas é esse mesmo amor que me embriaga, que me entontece, que me retira a concentração e torna impossível essa tarefa de descrever e explicar o que vai dentro de mim. Porque é amor, este amor tão repentino, tão inesperado, tão improvável, que nos surpreendeu mas que valeu a pena, mas que vale a pena, porque sou assim… simplesmente feliz!

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