sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Regressar, reaprender, tentar, acreditar...

Eu podia contar pormenorizadamente as conversas que tivemos, as surpresas que ele me fez, a forma como sorrateiramente foi entrando de novo na minha vida, abrindo brechas por entre as minhas certezas e convicções. Porém, há gestos, mensagens, palavras, olhares, que só nós compreendemos, ao quais só nós atribuímos significados, sendo incompreensível a sua importância aos olhos do resto do Mundo. Esses fragmentos de memória ficam para nós. A quem nos quer bem, digo apenas que ele relembrou-me a razão pela qual estivemos juntos e fez-me acreditar que esta ainda existe dentro de nós. Eu quero muito acreditar nisso. Eu não viro costas ao Amor. Por isso, aqui estou eu a tentar ser feliz outra vez. A aprender a ser feliz.


3 comentários:

Segredo Cor de Rosa disse...

Tambem adoro pequenos-almoços. Adoro croissants, um bom galão com creme, hummmm, e os dos hoteis normalmente são de babar.

Quanto ao teu post, simplesmente posso dizer que o fim de uma fase pressupõe o inicio de outra, vais ver que esta nova que se avizinha vai ser ainda mais feliz.
Beijinhos

Diana disse...

:)

Gosto tanto de ti e fico tão feliz por ti :)*

Anónimo disse...

O Palácio da Ventura (ou Sentimento de Ti...)

Sonho que sou um cavaleiro andante.
Por desertos, por sóis, por noite escura,
Paladino do amor, busca anelante
O palácio encantado da Ventura!

Mas já desmaio, exausto e vacilante,
Quebrada a espada já, rota a armadura...
E eis que súbito o avisto, fulgurante
Na sua pompa e aérea formusura!

Com grandes golpes bato à porta e brado:
Eu sou o Vagabundo, o Deserdado...
Abri-vos, portas d'ouro, ante meus ais!

Abrem-se as portas d'ouro, com fragor...
Mas dentro encontro só, cheio de dor,
Silêncio e escuridão -- e nada mais!


Antero de Quental