segunda-feira, 26 de abril de 2010

Comemora-se a liberdade quando...

... quando nos podemos insurgir contra as práticas vigentes, as crenças ditas universais e o constante politicamente correcto, como faz António Barreto, no Diário de Notícias de hoje:

"As modas efémeras, as modas pedagógicas, a inversão de tantas funções… o facto de hoje se dizer em Portugal - e creio que noutros países, não é um facto só português - "o importante são as competências, não é saber." Isto a meu ver é um erro. Há quem diga que é mais importante uma pessoa saber ler o horário do comboio ou a bula do medicamento do que ler Camões ou Platão, isto é outro erro. A democracia cultural e da educação é dar a toda a gente Platão, Aristóteles, Camões, seja o que for. Isso é que é saber. Substituir por competências é um erro. Dizer que na sala de aula são todos iguais, professores e alunos, é outro erro. Dizer que aprender é um prazer e não um trabalho e um esforço é outro erro. Estes princípios - dizer que a sala de aula é um sítio de aprendizagem, não é um sítio de ensino - são outro erro. São estas inversões nos princípios que presidem à educação que a meu ver deram errado. E deram errado, vejam-se os resultados."

1 comentário:

Anónimo disse...

Comemora-se a liberdade quando...és capaz de soltar um sorriso puro, um sorriso puro de alegria inocente, um sorriso de felicidade genuína, um sorriso contagiante de quem se apaixonou pela vida. Comemora-se a liberdade quando...olhas para trás e sorris, porque sabes, em consciência, que a tua vida valeu a pena. Comemora-se a liberdade quando...sentes vontade de gritar ao mundo que és feliz. Comemora-se a liberdade quando...te sentes acompanhada na tua luta. Comemora-se a liberdade quando...és capaz de gostar tanto dos outros como ti. Comemora-se a liberdade quando...ninguém te olha de cima, porque és simplesmente uma entre iguais, que se esfuma e desaparece na multidão. Comemora-se a liberdade quando...sentes vontade de dizer 'Bom Dia' a um estranho. Comemora-se a liberdade quando...sentes que vives numa cidade não de lobos, mas de irmãos. Comemora-se a liberdade quando...quando ergues o punho, de aço, e dizes ao passado velho, "outra vez aqui...Não!"